O modelo de negócio conhecido como dropshipping tem atraído cada vez mais empreendedores digitais. Sua estrutura enxuta e a possibilidade de operar sem estoque físico tornam essa modalidade atrativa, especialmente para quem deseja iniciar um e-commerce com baixo investimento.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento do e-commerce brasileiro ultrapassou R$ 185 bilhões em 2023, consolidando o país como líder no setor na América Latina. Parte desse crescimento se deve justamente a modelos de negócio mais acessíveis, como o dropshipping.

Nesse cenário, entender as regras fiscais e contar com uma contabilidade para dropshipping torna-se essencial para quem deseja crescer com segurança e evitar riscos tributários.

Continue a leitura para conferir as 7 principais dúvidas sobre o tema, entender os desafios enfrentados por quem atua nesse segmento e descobrir como a Go Further Group pode ser uma parceira estratégica para o seu negócio.

Qual a importância da contabilidade para dropshipping?

Antes de aprofundarmos nas perguntas frequentes, é importante entender por que a contabilidade para dropshipping é tão relevante nesse modelo. 

O dropshipping é uma operação de intermediação comercial, em que o lojista comercializa produtos sem os ter em estoque. O fornecedor é quem realiza o envio diretamente ao cliente final.

Entre os principais desafios de quem atua no setor estão:

• dificuldade em definir o enquadramento tributário mais adequado;
• riscos de autuações fiscais e penalidades por omissão de receitas;
• problemas na emissão de notas fiscais para produtos importados;
• complexidade na apuração e recolhimento de impostos.

Uma contabilidade especializada vai além do cumprimento de obrigações legais, ela protege o negócio, orienta as decisões e estrutura o crescimento com base em dados e conformidade.

Para entender melhor esse impacto, veja como compliance tributário ajuda a evitar riscos fiscais.

O que você precisa saber sobre contabilidade para dropshipping?

Agora que você já entendeu a importância de contar com uma contabilidade para dropshipping especializada, é hora de esclarecer as principais dúvidas que surgem na hora de colocar o negócio em prática.

A seguir, respondemos às 7 perguntas mais frequentes de quem está iniciando (ou já atua) nesse setor e quer crescer com segurança:

1. É obrigatório ter CNPJ para fazer dropshipping?

Sim, embora muitos iniciem na informalidade, é essencial abrir um CNPJ para operar de forma legal. Sem ele, você não consegue emitir nota fiscal — o que inviabiliza parcerias com fornecedores, bloqueia contas em plataformas de pagamento e expõe o negócio a penalidades fiscais.

De acordo com dados da Receita Federal de 2024, cerca de 6,8 milhões de pessoas jurídicas ativas estavam com pendências cadastrais ou fiscais, o que pode comprometer severamente a regularidade e operação de qualquer negócio.

Dessa maneira, mesmo que você regularize seu CNPJ, sem uma contabilidade para dropshipping bem estruturada, corre o risco de não identificar essas inconsistências e ser surpreendido por multas, autuações ou bloqueios. 

2. Quais impostos incidem sobre o dropshipping no Brasil?

Os tributos variam conforme o regime tributário adotado. Os mais comuns incluem:

• Simples Nacional: permite recolher tributos federais e estaduais de forma unificada;
• Lucro Presumido ou Lucro Real: mais indicados para empresas com margens maiores ou operações complexas.

Os impostos normalmente incidentes são: ICMS, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL. A importação também pode envolver pagamento de tributos como II (Imposto de Importação), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e outros.

A escolha do regime impacta diretamente no custo e na legalidade da operação. Para te ajudar nisso, confira também este conteúdo sobre como escolher o melhor regime tributário para sua empresa.

3. Como funciona a emissão de nota fiscal em dropshipping?

No modelo de dropshipping, a emissão de nota fiscal exige atenção especial. 

A nota fiscal deve ser emitida com base na entrada do produto no país, respeitando as regras de origem e destino, além de conter as informações corretas sobre a natureza da operação, alíquotas aplicáveis e códigos fiscais exigidos pela Receita.

Por isso, uma contabilidade para dropshipping com experiência nesse tipo de operação garante que todos os dados fiscais estejam corretamente configurados, evitando erros que podem gerar multas, retenções de mercadorias ou até bloqueios na plataforma de vendas.

4. Quais são os principais riscos de atuar sem contabilidade no dropshipping?

Atuar sem o suporte de uma contabilidade para dropshipping pode expor o negócio a uma série de riscos, tanto fiscais quanto operacionais. Entre os principais estão:

• multas por omissão de notas fiscais;
• problemas com Receita Federal;
• bloqueio de contas em marketplaces;
• dificuldade em medir a saúde financeira da empresa;
• impossibilidade de escalar com segurança.

Sem orientação especializada, o empreendedor pode tomar decisões equivocadas, enfrentar barreiras legais e comprometer o crescimento do negócio.

5. Dropshipping é legalizado no Brasil?

Sim. O dropshipping é uma atividade legalizada no Brasil, desde que sejam cumpridas todas as obrigações fiscais, contábeis e aduaneiras. 

Trata-se de uma operação de intermediação comercial, reconhecida e respaldada por dispositivos do Código Civil, pela Lei do E-commerce (Lei nº 7.962/2013) e pelas diretrizes do Código de Defesa do Consumidor.

Ou seja, a legalidade do modelo está diretamente ligada à forma como ele é operado. Quando o lojista atua de maneira informal, sem CNPJ, sem emissão de nota fiscal e sem recolher tributos, a operação se torna irregular e sujeita a penalidades.

Por isso, contar com uma contabilidade para dropshipping é fundamental para manter o negócio dentro da lei, garantir conformidade tributária e evitar problemas com os órgãos reguladores.

6. Qual é o melhor regime tributário para quem trabalha com dropshipping?

Para essa pergunta não existe uma única resposta. A escolha depende do porte da empresa, volume de faturamento e estrutura de custos. O Simples Nacional pode ser vantajoso para quem está começando, mas empresas com margens maiores ou operações com importação direta podem se beneficiar de regimes com o Lucro Presumido.

Em ambos os casos, uma consultoria contábil especializada avalia caso a caso e orienta sobre o regime que oferece melhor equilíbrio entre carga tributária e segurança fiscal.

7. Como uma contabilidade especializada pode ajudar no dropshipping?

Contadores generalistas podem não entender as particularidades desse modelo. Já uma equipe especializada oferece:

• abertura de CNPJ com a CNAE correta;
• enquadramento no regime tributário ideal;
• apoio na emissão de notas fiscais de forma regular;
• orientação sobre importações, legislação aduaneira e tributação de remessas internacionais;
• relatórios gerenciais para tomada de decisão;
• apoio estratégico na escalabilidade do negócio.

E, se você lida com fornecedores estrangeiros, vale a pena ver como funciona a conformidade contábil para empresas estrangeiras no Brasil.

Como a Go Further Group pode apoiar o seu negócio de dropshipping?

Contamos com um time experiente em negócios digitais e conhecemos as exigências específicas do e-commerce e do dropshipping. Trabalhamos com:

• planejamento tributário personalizado;
• abertura e regularização de empresas;
• emissão de notas fiscais automatizadas;
• relatórios detalhados e personalizados para apoiar o gestor na tomada de decisões;
• suporte ágil e consultivo, com foco em performance e escalabilidade.

Nosso serviço de outsourcing contábil foi pensado para empreendedores que querem crescer com segurança e tranquilidade.

O sucesso nesse modelo vai muito além de ter bons fornecedores. Ter uma contabilidade para dropshipping estruturada, experiente e alinhada à legislação é o que garante escala, controle financeiro e longevidade ao negócio.

Evite erros, minimize riscos e ganhe tempo estruturando sua operação com quem realmente entende do assunto. Fale com a equipe da Go Further Group e avance com segurança em sua jornada contábil.